Teatro para a comunidade debate aumento no consumo de drogas

Em uma promoção do Programa Saúde na Escola (PSE), aproximadamente 200 pessoas entres estudantes de Colinas, pais e a comunidade assistiram à peça teatral “Fuga – O Submundo das Drogas”.

A iniciativa teve a parceria das secretarias municipais de Educação e Cultura; e Saúde e Assistência Social. O evento ocorreu na noite de sexta-feira, dia 6 de julho, no Centro Comunitário de Colinas. O objetivo foi debater o crescimento preocupante do consumo das drogas na escola, no trabalho e na família.

 A exibição foi feita pela Láparo Produções, direção de Antônio Lopes. A peça contou a história de uma família de classe média que fora destruída pelo uso compulsivo de álcool, cocaína e crack por um dos filhos. A história apresentada foi uma maneira diferente de falar sobre as drogas, tema tão importante na atualidade.

 Jaqueline Scottá compôs a platéia. Como coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), ela classifica a apresentação como uma amostra intencional de muitas realidades. “Embora sejamos privilegiados por termos aqui em nossa cidade menor concentração de uso de drogas ilícitas, não nos deixa livre. A informação é de extrema importância como medida protetiva do uso de drogas entre jovens.  Meu pai era alcoólatra e foi assassinado pela cachaça. Tenho costume de dizer quando perguntam sobre ele que faleceu com 54 anos em decorrência de bebida e cigarro, drogas que consideramos normais hoje”, relata. Jaqueline também é mãe do Kevi Scottá, de 11 anos e aluno do 5º ano da escola Ipiranga. “Ele ficou chocado com os termos e palavras usadas as palavras, impactado. Uma realidade inimaginável aos nossos filhos por morar um lugar maravilho como o nosso”, enaltece.

 Para a Secretária Municipal de Educação, Cultura, Turismo e Desporto, Aline Horst, o que se vê em forma de cultura e arte fica gravado. “A frase verídica é do diretor Antônio Lopes. Sempre fica arquivado no coração e lembrado depois de anos. Que possamos dizer não às drogas ilícitas e termos controle sobre as lícitas (bebidas alcoólicas e cigarros), que também causam dependência”, orienta.

 

Foto: Fabrício Fiel

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